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Agentes comunitários de saúde participam de palestra sobre auto-estima

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Agentes comunitários de saúde participam de palestra sobre auto-estima

No dia 13 de dezembro, no CIEM (Centro Integrado de Estudos Multidisciplinares) do Bairro Palmital aconteceu uma palestra ministrada por Ana Bernadete Amorin Martins Morais aos agentes comunitários de saúde. Estiveram presentes as agentes Rosilda Bueno Machado Cordeiro, Juraci Martins Macedo e Lourdes Alves do Santos, e a auxiliar de saúde Lenita Gonçalves de Lima.

A famarcêutica Ana Bernadete explicou sobre a auto-estima: ?O conceito que se tem de si mesmo é primordial para se viver bem e ser feliz. A imagem que todos nós formamos de nós mesmos, através de nosso desenvolvimento e de nossa história de vida, nos diz quem nós somos, o que podemos esperar dos outros e de nós, até mesmo o que achamos que merecemos ter e ser. Dependendo de como construímos a matriz de nossa imagem pessoal é que veremos a nós mesmos e aos outros. É através desta lente que veremos o mundo e a partir disso que agiremos. Acontecimentos podem modificar essa imagem, ?rachando? a lente original ou tornando-a ainda mais escura?.

Quem tem a estima baixa está sujeito a vários problemas psicológicos, tais como depressão ou ansiedade, pois seu modo de ver o mundo e conseqüentemente de se comportar o faz se sentir infeliz ou inseguro e preocupado e o deixa mais propenso a cair nas armadilhas da vida. No campo amoroso, o indivíduo pode, por exemplo, entregar-se a relacionamentos que o machucam ou que não têm a oferecer o que ele quer de fato, por um pouco de atenção. Também pode se tornar ciumento em demasia, por exemplo por acreditar que o ser amado poderá encontrar alguém que considere melhor do que ele. Na vida pessoal ou profissional, a pessoa com baixa estima pode deixar boas oportunidades passarem, por não se achar bom o suficiente para ocupar aquela posição ou lutar por aquilo, por exemplo. Pode deixar de cuidar do seu corpo como cuidava anteriormente e isso torna-se um círculo vicioso que parece a ele não ter saída. O dó de si mesmo é comum em quem tem baixa auto-estima, assim como o medo de não conseguir ou de perder o desejado. A pessoa considera-se vítima das circunstâncias, dos maus relacionamentos, da ?falta de sorte?. Patamares elevados de perfeição podem rondar sua fantasia, pondo-se como uma barreira à realização de desejos que se tornam inatingíveis vistos desta ótica. O outro pode ser visto como sempre melhor, mais desejável, mais competente, mais provável de amor do que ele.

Pessoas com um bom conceito de si olham a vida de frente, confiam em si mesmas para conseguir as coisas que almejam e para superar as dificuldades que possam surgir. Quem tem auto-estima positiva sabe que mesmo se tudo der errado, mesmo que os problemas tenham sido o resultado de um ato próprio, ele tem valor e pode investir em si mesmo para que tudo melhore.

A valorização de si mesmo é um processo que se constrói no dia-a-dia e que pode ser ajudado através do auto-conhecimento. Quem se conhece, sabe da riqueza que existe em seu mundo interior, sabe dos recursos de que pode lançar mão nos momentos bons e ruins, confia mais em si mesmo.