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Apiaí esteve presente no TEIA 2007 que movimentou 100 mil pessoas em Belo Horizonte

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Apiaí esteve presente no TEIA 2007 que movimentou 100 mil pessoas em Belo Horizonte

A TEIA 2007, o maior encontro da cultura brasileira do ano, terminou no dia 11 de novembro, em Belo Horizonte, atraindo um público estimado em 100 mil pessoas, segundo os organizadores. A maior parte compareceu aos espetáculos de dança, teatro e música, que envolveram nomes conhecidos como Jards Macalé e Alceu Valença e inúmeros grupos tradicionais, do maracatu ao congado.

Viabilizado pelos Pontos de Cultura que participam do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva, do Ministério da Cultura, o encontro de Belo Horizonte teve como tema principal a relação entre Cultura e Educação.

A assessora de Cultura de Apiaí Lia Camargo esteve presente. ?Para conseguirmos ser Ponto tivemos que concorrer com centenas de municípios, mas fomos contemplados com o projeto ?De barro e Trança? cujo objetivo é oferecer oficinas itinerantes de cerâmica e trançado a todo o município. O artesanato primitivo de Apiaí é muito significativo para a cultura brasileira. Junto a essas oficinas, também há oficinas de fotografia e filmagem com jovens para a realização de documentário e resgate da história da cerâmica no Vale do Ribeira, promovendo assim, a inclusão digital?, justificou a participação apiaiense.

Lia conta que centenas de pessoas lotaram o espaço para debater avanços e obstáculos das novas tecnologias, além de questionarem a idéia de ?direito autoral? como algo absoluto. O espaço “Que porra é essa?” de Cultura Digital ficou pequeno na tarde de sexta-feira (9), durante bate-papo com o ministro de Cultura Gilberto Gil. Mais de cem pessoas lotaram a sala para debater os avanços e obstáculos da era digital. Não faltaram críticas, nem aplausos.

O ministro observou que é preciso estar atento às transformações que ocorrem de forma muito rápida. “Há dez anos quem imaginava que aparelhos celulares poderiam filmar ou serem distribuídos gratuitamente?”, questionou. Na esteira desse avanço, telefone fixo, há poucos anos considerado um artigo de luxo, ganhou o mesmo status de um pingüim na geladeira, ironizou o ministro. A velocidade, segundo Gil, é a característica mais evidente do momento atual. “A aceleração se dá inclusive na esfera psicológica, hoje parece que tudo passa mais rápido”, disse.

Sobre a polêmica discussão dos direito autorais, Gil foi enfático. “É um direito como qualquer outro, precisa ser relativizado. Nenhum direito pode ser absoluto”. É preciso levar em conta os interesses variados, prossegue. “Claro que o autor tem direito sobre sua obra, mas é preciso garantir o direito público de acesso a ela”.

Lia avaliou como bastante positiva sua participação no evento. ?Sempre é muito importante estarmos participando em acontecimentos dessa natureza e levando o nome de Apiaí no cenário nacional?.