Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility

Apiaí realizou uma grande campanha de combate a dengue

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on whatsapp
WhatsApp

Apiaí realizou uma grande campanha de combate a dengue

A Prefeitura de Apiaí através da Secretaria de Saúde, promoveu uma semana de programação para o ?Combate a Dengue?. Alunos da Escola Ala promoveram mutirão e caminhada, enquanto os freqüentadores do Peti desenvolveram atividades educativas. Já nas Unidades da ESF (Estratégia Saúde Família) de Pinheiros, Cordeirópolis, Lageado, Encapoeirado e Araçaíba, e nos PACs do Alto da Tenda e Centro aconteceram palestras e gincanas. Outras atividades foram desenvolvidas na Casa do Amigo Ideal, Escola Honorina, Colégio Cecília Meireles, Guarda Mirim e no Assentamento Professor Luiz Macedo nos bairros Caximba e Peão.

Do dia 19 até o dia 24 de novembro, o agente da Vigilância Sanitária Luiz Cláudio Aparício, o profissional IEC da Vigilância Epidemiológica Aldinei Pereira de Morais e os enfermeiros-padrão Cristiano, Vera Lucia, Janaína e Sueli tiveram participação no Programa de Rádio: ?Alô Cidade?, do radialista Fabiano Costa explicando o que é dengue, quais os sintomas, como é o tratamento e como prevenir a doença.

No ?Dia D?, dia 24 de novembro, o encerramento ficou com o Projeto Escola Família que organizou o grito, teatro, mutirão e caminhada e trabalho educativo no trânsito da cidade.

A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue

Em 1996, o Ministério da Saúde decidiu rever sua estratégia e propôs o Programa de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa). Ao longo do processo de implantação desse programa observou-se a inviabilidade técnica de erradicação do mosquito a curto e médio prazos. O PEAa, mesmo não atingindo seus objetivos, teve méritos ao propor a necessidade de atuação multissetorial e prever um modelo descentralizado de combate à doença, com a participação das três esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal.

Em nosso país, as condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor desde sua reintrodução em 1976 e o avanço da doença. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por vetores em nosso país e no continente. Programas essencialmente centrados no combate químico, com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração intersetorial e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.

O departamento de Vigilância Epidemiológica de Apiaí tem desenvolvido um grande trabalho no combate, razão pela qual não se tem registro de qualquer caso no município.