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Projeto “Hortaliças: alimento seguro e saudável” certifica 150 produtores de Apiaí e região

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Projeto “Hortaliças: alimento seguro e saudável” certifica 150 produtores de Apiaí e região

O projeto ‘Hortaliças: alimento seguro e saudável’ encerrou no sábado (24) as atividades do ano com um ciclo de palestras promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apiaí com a participação de especialistas. Criado há quatro anos, sua finalidade é a de fomentar as boas práticas agrícolas, particularmente no treinamento sobre uso dos defensivos agrícolas.

Por meio do projeto foram capacitados neste ano mais de 150 aplicadores, e, desde a sua criação, foram beneficiados 14 municípios e 692 propriedades rurais. O projeto está inserido nas políticas de responsabilidade sócio-ambiental da Arysta LifeScience, BASF e Syngenta.

O evento de encerramento no Sigma contou com palestras dos engenheiros agrônomos Thais Santiago, consultora da Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal), que abordou sobre a segurança e saúde do aplicador de defensivos agrícolas; Renato Abdo, do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, que apresentou informações sobre a ‘Caderneta do Campo’, ferramenta para a comercialização; e José Francisco Tristão, da Coordenadoria de Defesa Agropecuária – CDA – com o tema ‘Orientação e Fiscalização do Trânsito de Vegetais’. O secretário Municipal de Agropecuária de Apiaí, Carlos Alberto Gemeinder de Moraes, abriu os trabalhos.

O projeto já percorreu as regiões de Mogi das Cruzes, Ibiúna e neste ano Apiaí, todas em São Paulo. Segundo a supervisora Thaís Santiago, engenheira agrônoma e de segurança de trabalho, a demanda por este tipo de conhecimento é crescente e algumas das secretarias de Agricultura de cidades por onde passou já solicitaram reedição do evento.

Na região de Apiaí, além da cidade o projeto abrangeu os municípios de Guapiara, Ribeirão Branco e Barra do Chapéu. Houve também parcerias pontuais com entidades como a Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), sindicatos rurais, prefeituras, Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e sociedades agrícolas. “Os resultados gerais do projeto desde o seu início foram apresentados inclusive neste ano no Congresso Brasileiro de Olericultura”, informou Thaís Santiago.

Segundo ela, as respostas no campo são percebidas nas próprias revendas locais ou canais de distribuição de produtos com o aumento das vendas, por exemplo, dos bicos de pulverização, de equipamentos de proteção individual (EPI) e do uso da Caderneta do Campo. “Além de treinar o aplicador, a grande importância desse projeto é desenvolver a mentalidade na região de um processo de educação contínuo e, muitas vezes, ser o início da adoção das boas práticas agrícolas. Dessa forma, pode evoluir para a produção integrada, ou seja, economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta”, complementa a engenheira agrônoma.

O treinamento atende a Norma Regulamentadora nº 31 (NR 31), de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura. A NR estabelece também os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. O projeto permite que o participante com desempenho satisfatório possa conseguir o certificado de capacitação para trabalhar com defensivo agrícola.

Pela metodologia do ‘Hortaliças: alimento seguro e saudável’, os alunos fazem diagnóstico e levantamento dos cuidados no manuseio e aplicação de defensivos nas propriedades, se há uso de EPI e ele é lavado corretamente, além de outras recomendações. As mudanças são verificadas entre os que viram em pré-teste e pós-teste. O Sebrae dá o suporte aos treinamentos de aplicação, ministrado em parceria com o IAC e a Faculdade Cantareira dá suporte acadêmico.

O Projeto Hortaliças, parceria entre as empresas Arysta LifeScience, BASF e Syngenta, tem ainda como função estimular o desenvolvimento sustentável, promovendo uma produção de qualidade, aliando melhoria no controle defensivos na olericultura. Além disso, a iniciativa busca assegurar a segurança e a saúde do trabalhador rural, incentivar a destinação correta das embalagens e a proteção ao meio ambiente.