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Petar Núcleo Caboclos

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Petar Núcleo Caboclos

O PETAR foi criado em 1958 e figura como um dos mais antigos do Estado de São Paulo, sua
extensão territorial é de 35.772,5 hectares e abrange os municípios de Iporanga e Apiaí. Esta
unidade de conservação faz parte do Mosaico de Unidades de Conservação do Paranapiacaba,
o Parque Estadual de Intervales e o Parque Estadual de Jacupiranga são unidades limítrofes e
todas são de jurisdição estadual. O mosaico de unidades forma um continuum ecológico que
abriga diversas espécies de animais e plantas. Segundo a União Internacional para a
Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais – IUCN, o Petar abriga um dos cinco
ecossistemas mais importantes do mundo.

Além da riqueza vegetal e animal, o PETAR também abriga grande riqueza em formações
espeleológicas, com mais de 300 cavernas cadastradas. Cavernas que existem graças às águas
pluviais saturadas de ácido carbônico, provenientes dos solos ricos e férteis da mata
preservada, que penetram nas fissuras rochosas e desgastam o calcário presente no solo da
região, abrindo dutos e galerias, e assim originando as cavidades naturais denominadas de
cavernas calcárias.

O PETAR está dividido em Núcleos de Visitação, Pesquisa e Fiscalização são eles: Núcleo da
Bulha D‟água, Casa de Pedra, Ouro Grosso, Santana e Caboclos. O Núcleo Caboclos está
localizado no Município de Apiaí na SP 250, km 264, sentido Capital – interior. Fica a 26 km da
sede do município, mais 17 km de estrada de chão até a base do Núcleo, totalizando 43
quilômetros da cidade de Apiaí. Foi o primeiro núcleo de visitação a ser criado e está localizado
bem ao centro do PETAR, no Bairro Espírito Santo, divisa entre Apiaí e Iporanga. Possui um
relevo mais elevado em relação aos demais núcleos do PETAR, chegando a mais de 1000
metros de altitude em alguns pontos próximo à sua base. No Núcleo Caboclos, além de
conhecer as características históricas da região, o visitante pode desfrutar de muita aventura,
encontrando algumas das cavernas mais lindas do PETAR, como a Caverna Temimina, a
Caverna Desmoronada e a Pescaria porém atualmente a Caverna Desmoronada e Pescaria
estão abertas apenas a estudos espeleológicos, porém nada descarta que num breve futuro
possam ser abertas novamente a visitação pública. Além de cachoeiras e trilhas para todas as
idades. Se agendado com antecedência e com monitor habilitado pode-se fazer acampamento.
Esse Núcleo é o único do PETAR que ainda se pode acampar.

Cachoeira Maximiliano

Uma parte do percurso pode ser feita de carro e a outra é feita por caminhada em meio à mata preservada, com grande desnível a ser vencido, exigindo um bom condicionamento físico dos visitantes. Ao final do percurso, chega-se à Cachoeira Maximiliano, formada pelo rio Maximiliano, que é o mesmo rio da Caverna Casa de Pedra. A queda possui cerca de 3 metros de altura e ampla piscina natural de águas cristalinas.

fonte: guiadeareasprotegidas crédito das fotos: @petarapiai

        @altodaserrapetar

Cachoeira Sete Reis

Trilha com 4,5 km de extensão e elevado desnível a ser vencido, exigindo do visitante Cachoeira Sete Reis, formada por duas quedas com cerca de 10 metros de altura. um bom condicionamento físico. Ao final do percurso, chega-se à belíssima. fonte:guiadeareasprotegidas – fotos arquivo prefeitura de apiaí

  @altodaserrapetar

Casa de Pedra

A gruta da casa de pedra tem este nome devido ao seu enorme portal de entrada, medindo 216 metros de altura é a maior boca de caverna do mundo, este portal de rocha calcário lembra uma grande casa na montanha. A mata atlântica nesta região é primária e bem densa; o rio Maximiliano tem seu sumidouro nesta caverna, suas águas entram em forma de pequenas cascatas. 

fonte: petar.com.br

crédito das fotos:
@guiapetarcintiaazevedo
www.fabiocolombini.com.br

Chapéu Mirim I

Estão integradas num mesmo Sistema de Cavernas, cuja drenagem é afluente do Córrego do Chapéu. Estas grutas são subsuperficiais, situadas pouco abaixo da superfície do terreno em contato direto com o epicarste. Elas possuem atrativos espeleológicos, tendo como suas principais funções o viés educacional e turístico (recreativo) de interesse ecológico.

A Caverna do Chapéu Mirim I tem 169 m de extensão e 8 m de desnível e a Chapéu Mirim II tem 58 m de extensão. Ambas fazem parte do circuito da caverna do Chapéu, composta pelas cavernas Chapéu Mirim I, Chapéu Mirim II,

A gruta do Chapéu Mirim I é mais ornamentada que a gruta do Chapéu Mirim II, exibindo em seu interior alguns espeleotemas pendentes, tais como estalactites, cortinas em estágio inicial de evolução e escorrimentos. De maneira geral, não há espeleotemas no pavimento das cavernas, que é recoberto por cascalhos na gruta do Chapéu Mirim I, e em rocha na gruta do Chapéu Mirim II. fonte:wikipedia – crédito das fotos: @altodaserrapetar

Chapéu Mirim II

Por ser próximo à entrada de Caboclos, a caverna possui facilidade de acesso, entradas amplas (sumidouro e ressurgência) e possibilita a observação da fauna local, apesar de ter poucos espeleotemas e colunas pequenas.fonte:wikipedia

Desmoronada

Uma das cavernas mais lindas do PETAR. Ela faz uma travessia numa montanha, dando de ‘cara’ para o Vale da Ilusão. Está localizada no Núcleo Caboclos. Os raios de luz que entram pela sua maior boca são capazes de causar arrepios.

Na mesma trilha que leva para a Pescaria, é só andar mais 15 ou 20 minutos para chegar na desmoronada.

fotos arquivo prefeitura de apiaí
www.PETARSP.com

Gruta das Aranhas

Trilha até a Caverna das Aranhas, com cerca de 100 metros de extensão, espeleotemas, opiliões e um belo visual do rio que a corta. Espeleotema vem do grego spelaion (caverna) e thema (depósito). Traduzindo ao pé da letra significa depósito de caverna. Estalactites e estalagmites são espeleotemas.

Opilião é um animal que pertence à classe dos aracnídeos, mas não pode ser chamado de aranha, pois não tecem teias nem possuem veneno. Mas sua aparência foi o suficiente para a população batizar o ambiente em que vivem da caverna das Aranhas.

crédito das fotos: Rodrigo Líma – @guiarenato

Gruta do Chapéu

Com uma extensão de 200 m, possui um Córrego em sua entrada. O visitante pode observar represas de travertino, helictites e morcegos. A caverna é uma das mais ornamentadas da Região. Apresenta poucos obstáculos e se localiza próxima da área administrativa do Núcleo;

crédito das fotos: @altodaserrapetar
@hiago_loozee
@petarapiai
@luan_alveschaves
@ricardoferes.com

Caverna Temimina

Essa caverna possui um espeleotema muito raro chamado de “chuveiro”. Ele parece literalmente com uma enorme “ducha de praia” formada no teto da caverna! Inclusive muitos blogs e sites gringos citam essa caverna como sendo uma das mais lindas e mágicas do mundo. E para completar o encanto a Caverna Temimina possui logo na entrada uma grande área conhecida como “jardim suspenso”. Nela existe uma imensa clarabóia que ilumina parcialmente a caverna e possibilita a existência de uma linda vegetação. Para chegar nela é preciso fazer uma trilha de 9km, são 02 horas para ir e 02:30 para voltar,
passeio de aproximadamente 01 hora dentro da caverna.

Trilha do Chapéu

A trilha possui cerca de 700 metros de extensão em meio à mata preservada, com caminho quase plano, que leva à Pedra do Chapéu, formada por um bloco maciço de granito imenso, em formato oval, sustentada por um pequeno afloramento de calcário. Esse roteiro pode ser realizado por visitantes de todas as idades. fonte:guiadeareasprotegidas

crédito das fotos: arquivo Escritório do petar